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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Após derrota para a Rússia, futuro de Alexandre Soares na seleção é incerto

Há seis anos no comando do Brasil e com contrato até o fim de setembro, técnico deseja seguir à frente do time e fala em projeto para os Jogos de 2016

Por Igor Christ Direto de Ravenna, Itália
Alexandre Soares técnico brasil futebol de areia (Foto: CBBS / Divulgação) 
O técnico Alexandre Soares ainda não sabe qual será
seu futuro no futebol de areia (Foto: CBBS / Divulgação)
Há seis anos no comando da seleção brasileira de futebol de areia, o técnico Alexandre Soares tem um currículo recheado de conquistas importantes. Em 36 torneios disputados, 31 títulos conquistados e apenas cinco derrotas em 150 jogos. Os números, no entanto, não garantem a permanência do treinador à frente do time brasileiro. Após a derrota para a Rússia por 12 a 8 na decisão do Mundial da Itália, o futuro dele na seleção ainda é incerto.
- O que posso dizer é que o meu futuro será de muito trabalho. Tem o projeto olímpico que pode surgir para 2016, no Rio, e vamos ver o que vai acontecer. Tenho contrato até o fim do mês e vou sentar para conversar sem pressa com o Spironelli (Marcos Fábio, presidente da Confederação Brasileira de Beach Soccer). Meu desejo é continuar como treinador - afirmou Alexandre.
Presente no Stadio del Mare, palco do Mundial de Ravenna, Spironelli lamentou a derrota na final, mas disse que ainda é cedo para fazer qualquer tipo de mudança na comissão técnica do Brasil.
- Não adianta fazer nada de cabeça quente. O Alexandre é um treinador vitorioso e que conseguiu levar o Brasil para mais uma final de Copa do Mundo. Quando voltarmos, iremos conversar para ver o que é melhor para a seleção. Perdemos para a Rússia, que jogou muito bem e mereceu o título. Uma derrota não apaga tudo de bom que foi feito e os outros quatro títulos mundiais que conquistamos nos últimos anos - disse o dirigente.
Para Alexandre, o momento é de pensar em uma forma de melhorar a estrutura do futebol de areia no Brasil, com a criação de um campeonato nacional forte.
- A Rússia foi campeã e tem a liga mais potente do mundo atualmente. Lá, os atletas vivem do futebol de areia e no Brasil nós ainda não temos isso. Precisamos acelerar esse processo de formar jogadores, preparadores físicos e treinadores. É nesse contexto que eu quero trabalhar. Temos que apostar nos jovens atletas e fortalecer a modalidade para buscar mais títulos - encerrou o técnico.
Via: ge

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